sábado, janeiro 28, 2012

Fui à Black Balloon Party no Lux

E senti-me privilegiado por poder ver o concerto do Ed Harcourt. Tive de relaxar para conseguir apreciar devidamente a música do senhor que canta ao piano, creio que se tivesse alguma tensão acumulada não seria capaz de entender o quão tocante a sua música pode ser. Ed é um bom anfitrião, interage com a plateia de modo a tornar uma sessão intimista numa experiência divertida. Um dos momentos mais inesquecíveis foi de facto o dueto com Tom Barman, e é óbvio que gostei imenso da canção em que surge um loop de uma secção de cordas e Ed atravessa o publico com um microfone vintage presenteando algumas pessoas com abraços (claro que eu recebi um desses abraços). Creio que não me esquecerei deste concerto tão facilmente porque fui surpreendido pela forma que só uma voz e um piano davam-me vontade de dançar.

A noite continuou com o DJ-Set do Pedro Ramos e Tom Barman. Posso afirmar que foi a primeira vez que saí para dançar e gostei mesmo da música que estavam a passar. Não importava de que década era a canção, qualquer uma fazia-me dançar como se ninguém estivesse a olhar para mim, mas foi interessante entrar na pista de dança sozinho e passado pouco tempo haviam pessoas a dançar comigo (e claro que tenho de gabar-me: o Harcourt dançou comigo também). Obviamente tenho uma vantagem étnica que permite-me destacar-me em ocasiões como esta. Dancei ininterruptamente durante horas (nunca pensei que fosse capaz).

A festa continuou no andar de baixo. Dancei ao som do DJ-Set de J-WOW na Hard Ass Session até de manhã. Foi interessante dançar ao som do kuduro que o caracteriza, e tambem algum hip-hop que variava entre o ultimo single da Nicki Minaj e o hit que popularizou os House Of Pain nos anos 90. Kalaf sabe as palavras certas para manter toda a gente na sala a dançar. No final sentia um desejo de tornar a noite interminável, mas hoje é dia de trabalho. Tenho de voltar ao Lux brevemente.

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