quinta-feira, junho 28, 2012

O meu programa de rádio favorito chega ao fim.

Vou sentir muita falta dos Bons Rapazes.
Foi neste programa onde ouvi pela primeira vez bandas como Jaguar Love, Friends, Who Made Who, entre muitas outras.
Já tenho saudades.

Estou sem palavras...

...não sei mesmo o que escrever sobre este video. Eu só sei que estou ansioso para ouvir o novo disco dos The Chariot. O meu aniversário é no dia 27 de Agosto e o disco sai no dia 28, é um bom presente e tal...

EP à venda no site da FlorCaveira

Custa apenas 2.50€ + portes de envio,
e este sábado há uma apresentação na fnac do Chiado.
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PTO meu primeiro EP já está à venda e já pode ser encomendado no site da FlorCaveira.Custa apenas 2.50€ mais portes de envio.
ENThis is the cover of my very first EP. If you order a copy you can do it on FlorCaveira’s website. It costs only 2.50€ + shipping. 

quinta-feira, junho 14, 2012

Alex D' Alva Teixeira Não É Um Projeto...

...é o nome do meu primeiro EP que tem data de lançamento prevista para dia 25 deste mês. Este disco foi produzido pelo meu grande amigo Ben Monteiro e tenho que dizer, que é para mim uma enorme honra editar este disco pela FlorCaveira, que tem sido (também) minha família. 3tempos é o nome do primeiro single extraído deste disco. O teledisco foi realizado pelo Ben em 3 dias. São 3 takes diretos, com 3 “Alexs” diferentes em 3 sitios diferentes. Nas filmagens tivemos a ajuda de 3 amigos: o Bruno, o Gonçalo e o Simão. Hoje o video chegou às 3000 visualizações, muito obrigado a todos os o têm visto e gostado dele. Aproveito este post também para convidar toda a gente a comparecer dia 30 (o ultimo sábado do mês), no showcase de apresentação que será na Fnac do Chiado pelas 17h.


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Samuel Úria escreveu:
Permitam-me esta deselegância: vou escrever sobre o Alex D’Alva Teixeira, mas começo a falar de mim. Não é egocentrismo, só deselegância e desrespeito total pelos protocolos invisíveis de um press release. O Alex é uma questão de percepção, não de opinião, por isso é necessário que me entendam a mim, antes de entenderem o que quero dizer. Agora que sabem que sou deselegante, passo a relatar que também sou velho e rezingão.
Há dois anos ultrapassei os trinta de idade. Sou da geração que iniciou esta coisa abominável, onde a casa dos vinte é uma adolescência prolongada e, depois, os trintas são a after-party das festividades todas. Sendo eu dos que tecem abominações à sua geração, consequentemente quis envelhecer muito depois dos trinta, ser jarreta, entregar-me às rezinguices. Como resultado, perdi grande parte do gozo pela novidade, ganhei desatenção pelas coisas do hoje e do amanhã. Sou velho, não quero saber do que há de novo.
Para quê, perguntarão vocês, esta longa e ensimesmada introdução? Fácil. Se compreenderam o meu desinteresse pela novidade, vão também perceber que, não à toa, a novidade acabou por me atropelar, que o interesse voltou. Essa rendição tem um nome: Alex D’Alva Teixeira.
Conhecer, ouvir e ver o Alex são o suficiente para não querermos envelhecer. É, portanto, um Peter Pan. Só que preto, com um flat top à Arsenio Hall e nascido durante a altura em que o Arsenio Hall tinha o famoso talk-show. Um miúdo! Um danado dum miúdo com o descaramento de nos puxar as orelhas, e os braços, para o meio dos que dançam.
Tenho dificuldade em descrever o talento do Alex quando o único termo de comparação é o seu potencial. Se tento falar do potencial do Alex, tenho de referir o talento (e a dificuldade em descrevê-lo). No mesmo impasse, abordar este EP pecará pelo excesso de actualidade; vocês vão ouvir as canções, vão gostar das canções, vão dançar com as canções, mas a minha cabeça já está fita no céu. Elogiar o conteúdo de um disco é pequeno quando sabemos que nasceu uma estrela. Estrela “D’Alva”, para quem gostar de trocadilhos cósmicos, ou de como a astronomia pontapeia o rabo da astrologia.
Como é que eu sei isto tudo? Muito simples. Sou trintão, sou velho, rezingão, doem-me as costas quando o tempo muda, reconheço talento duradoiro quando o vejo. E, se esta é a primeira gravação em formato físico do Alex, esperem até ver o formato físico do Alex num palco físico. Esperem até ver como Angola, Brasil e Moita se concentram num puto que vos vai fazer dançar, quer queiram quer não (confiem em mim: vão querer!). Esperem até ver como este “Alex D’Alva Teixeira - Não É Um Projecto” se assemelha ao “Chamem-me Ismael.” no início do “Moby Dick” – a primeira pequena frase notável de uma história maior que a vida. Esperem até ver que não podem esperar para ouvir. 
Alex D’Alva Teixeira não é um projecto. É uma projecção. De onde estou não vejo tela, nem parede, nem nada capaz de detê-la.